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Prefácio do Livro Medicina Vibracional de Richard Gerber, M.D.

Este livro discute os diversos mecanismos de cura e é também uma introdução e uma nova maneira de encarar a saúde e a doença de modo geral. Este sistema de pensamento estuda o funcionamento do corpo humano a partir de uma perspectiva que considera ser ele constituído por múltiplos sistemas energéticos que se influenciam reciprocamente. Trata-se de uma tentativa de ir além do modelo de doença geralmente aceito pela medicina a fim de compreender de forma mais profunda por que nossos pensamentos e emoções afetam a nossa fisiologia e de que modo terapias tão simples, à base de ervas, água e essências florais, por exemplo, podem ser agentes de cura tão eficazes.

A abordagem que utilizo para compreender esse crescente campo conhecido como "medicina vibracional" é resultado de onze anos de pesquisas pessoais acerca de métodos alternativos de cura, feitas durante os anos que passei na faculdade de medicina e clinicando como médico especialista em doenças internas. Tentei basear-me nos princípios aceitos pelo saber médico a fim de construir uma ponte através do abismo que separa a ciência da metafísica.

Desde os meus primeiros anos na faculdade de medicina, percebi que havia maneiras de curar doenças que eram mais simples e menos agressivas do que a prescrição de drogas fortes, que causam efeitos tóxicos colaterais, e a realização de cirurgias, com todos os riscos a elas associados. É verdade que as drogas e a cirurgia conseguiram eliminar diversas doenças epidêmicas e ajudaram a curar milhares de pessoas que necessitavam da ajuda que essas modalidades de tratamento podiam lhes proporcionar. Infelizmente ainda existem muitas doenças crônicas para as quais a medicina moderna oferece um tratamento apenas paliativo. Minha própria atuação como especialista em doenças internas ainda depende dessas modalidades terapêuticas. Eu ficaria bastante feliz se pudesse dispensar a realização de cirurgias e o uso de medicamentos, mas por enquanto, esses recursos ainda são extraordinariamente importantes. Durante muitos anos procurei descobrir métodos de diagnóstico e instrumentos terapêuticos que fossem menos agressivos, mais baratos, menos tóxicos e de maior eficácia terapêutica. Essa foi uma das razões que me levaram a procurar compreender a verdadeira natureza da cura. A conclusão a que cheguei foi a de que os sintomas de cura vibracional detêm a chave para expandirmos os conhecimentos médicos atualmente disponíveis e caminharmos no sentido de uma melhor compreensão, diagnóstico e tratamento dos males humanos.

Embora a ciência médica tenha alcançado grande sucesso no estudo dos mecanismos subjacentes à doença, só recentemente ela começou a investigar as razões pelas quais as pessoas permanecem saudáveis. Os cientistas tendem a se concentrar nos mecanismos microscópico-micromoleculares que estão por trás das causas das doenças, mas ao agirem assim, muitas vezes perdem de vista o quadro geral. Além disso, a medicina tradicional sofre de uma mentalidade extremamente tacanha em virtude de sua inflexível adesão à perspectiva newtoniana, segundo a qual os seres humanos não passam de sofisticadas máquinas biológicas. As filosofias associadas à cura vibracional compartilham o ponto de vista de que os seres humanos não são apenas carne e sangue, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos. Se não fosse a vivificante força vital que mantém e organiza os nossos substituintes moleculares em indivíduos que vivem, respiram e pensam, o corpo seria apenas um amontoado de substâncias químicas desordenadas. Essa "força vital" faz parte do espírito que anima todas as criaturas vivas. Trata-se do assim chamado "espírito da máquina". Trata-se de uma singular forma de energia sutil que ainda está por ser completamente compreendida pelos cientistas do século XX. Essa dimensão espiritual é um dos aspectos da natureza humana que não é ensinado na faculdade de medicina e tampouco é bem compreendido pela maioria dos médicos. Todavia, o elemento espiritual é uma parte da existência humana que precisa ser levada em conta se quisermos compreender plenamente a natureza básica da saúde, da doença e do crescimento individual.

Uma das principais razões pelas quais os médicos tanto relutam em aceitar a validade dos métodos alternativos de cura é o fato de eles encararem o corpo físico como sendo a única dimensão da existência humana. Dada a necessidade de se influenciar de alguma maneira os sistemas físico e celular através de toscos métodos moleculares, como o uso de drogas e da realização de cirurgias, não é de admirar que a eficácia de soluções muito diluídas, tais como aquelas usadas na homeopatia, tenha sido mal compreendida e depreciada pela estrutura médica ortodoxa A homeopatia atua num nível energético que ainda não é compreendido pela maioria das cabeças pensantes da ciência médica. Apenas recentemente os cientistas reconheceram que a mente tem a capacidade de influenciar os mecanismos biomoleculares que regulam o funcionamento do corpo. Durante muitos anos, os médicos achavam que a consciência era algo produzido pelo cérebro, da mesma forma como a vesícula biliar produz à bílis. A consciência foi considerada apenas um subproduto do funcionamento do sistema nervoso central. Os neurofisiologistas procuraram durante muito tempo localizar a área do cérebro responsável pelo livre-arbítrio e pela tomada de decisões. Embora eles talvez possam identificar regiões da massa cinzenta que participam do processo de execução de instruções específicas, os pesquisadores terão de procurar muito antes de conseguirem de alguma maneira descobrir no interior do cérebro a verdadeira sede da consciência. Apesar de o cérebro ser um biocomputador complexo, ele ainda tem necessidade de um programador para instruir o sistema nervoso a respeito das coisas que tem de fazer e de como deve agir. Essa entidade consciente que utiliza o biomecanismo do cérebro e do corpo é a alma ou espírito humano. O que chamamos de domínio espiritual faz parte de uma série de sistemas energéticos de dimensões mais elevadas e que estão em contato direto com o hardware que conhecemos pelo nome de cérebro e corpo. São esses sistemas de dimensões mais elevadas, a nossa assim chamada anatomia dos sistemas energéticos sutis, que a ciência ainda não reconhece. Os métodos alternativos de cura frequentemente são eficazes porque conseguem corrigir os padrões anormais de funcionamento dos sistemas de dimensões superiores, os quais controlam o metabolismo celular e os padrões de expressão comportamental.

Os meridianos da acupuntura, os chakras e nádis, o corpo etérico e outros sistemas superiores são partes da anatomia humana multidimensional que têm sido descritas por veneráveis escolas de cura de todo o mundo. Durante muito tempo a ciência ocidental ignorou as descrições de componentes etéricos da fisiologia porque sua existência nunca pôde ser documentada pela dissecção anatômica. Afinal de contas, quem alguma vez já viu o pretenso meridiano ao microscópio? Somente agora a tecnologia se desenvolveu o suficiente para começarmos a obter as primeiras confirmações de que os sistemas de energia sutil efetivamente existem e influenciam o comportamento fisiológico dos sistemas celulares.

Durante todos os anos que dediquei às minhas pesquisas, tentei reunir evidências científicas que comprovassem a existência de uma extensão da anatomia humana constituída por um campo de energia sutil. É somente através da aceitação dessa estrutura de funcionamento multidimensional que os cientistas poderão começar a compreender a verdadeira natureza da fisiologia humana e os fatores responsáveis pela doença e pelo bem estar. As evidências que reuni provêm de diversas disciplinas e pesquisadores. Embora muitos dos estudos que juntei sejam conhecidos por aqueles que pertencem ao círculo da parapsicologia e da medicina holística, novos pontos de vista foram acrescentados aos trabalhos já existentes.

Muitos dos estudos relacionados com as formas alternativas da medicina não são conhecidos pelos que praticam a medicina ortodoxa os quais afirmam com veemência que não existe nenhuma boa evidência que comprove a eficácia de práticas como a cura psíquica. Uma das razões pelas quais a maioria dos médicos nunca leu nada a respeito dos estudos a respeito de métodos de cura alternativos nas revistas médicas que assinam é o fato de haver um problema quase insolúvel associado às pesquisas na área da medicina vibracional. A questão é que uma revista médica de prestígio jamais publicaria um artigo de natureza controversa e que não contivesse nenhuma referência a trabalhos publicados em uma outra revista também de prestígio. Visto que nesse campo controverso ninguém consegue nenhuma penetração em revistas médicas ortodoxas, não existe obviamente nenhuma fonte respeitável de referências dignas de crédito para citar. Assim, as revistas médicas permanecem seguras em suas torres de marfim de dogmatismo científico.

O propósito deste livro é demonstrar que a realização de curas por meio de métodos que agem sobre os elementos da parte da anatomia humana constituída pelos sistemas de energia sutil é apenas um prolongamento da ciência médica atual. O modelo newtoniano da física foi expandido pela visão einsteiniana. Da mesma forma este livro irá mostrar como os princípios do que chamo de medicina einsteiniana vão além do limitado universo mecanicista newtoniano a fim de entender os seres humanos a partir de uma perspectiva a partir da qual eles são vistos como campos de energia que se interpenetram e se influenciam reciprocamente.

Os estudos que reuni para demonstrar a existência de campos de energia sutil na anatomia humana constituem uma compilação de observações clínicas e de descobertas experimentais provenientes de numerosos pesquisadores interdisciplinares. Alguns estudos foram repetidos por outros pesquisadores em diferentes laboratórios; outros foram feitos uma única vez. Considerados individualmente, esses estudos talvez fossem considerados um débil indício dos fenômenos e sistemas de energia cuja realidade estou tentando provar. Vistos em conjunto, porém, tal como inúmeras pastilhas coloridas reunidas para formar um mosaico, pode-se visualizar o quadro geral. Esse quadro maior mostra a nós humanos como seres de energias multidimensionais. A física quântica e as experiências realizadas no campo da física de partículas de alta energia nos mostram que, no nível das partículas, toda matéria é na verdade energia. A medicina einsteiniana é um ponto de vista que tenta colocar a visão newtoniana da maquinaria biológica dentro da perspectiva de sistemas de energia dinâmicos interagentes.

Se somos constituídos de energia, segue-se, portanto, que podemos ser afetados pela energia. Até mesmo a medicina ortodoxa começou a evoluir rumo ao desenvolvimento de métodos de tratamento baseados na energia. O uso de emissões radioativas para o tratamento do câncer, de eletricidade para deter a dor e de campos eletromagnéticos para apressar a cura de fraturas são apenas os primeiros desenvolvimentos de um ponto de vista que ultimamente vem ganhando terreno dentro da comunidade médica. As energias empregadas por aqueles que usam métodos vibracionais de cura também transmitem um número determinado de quanta de energia aos pacientes. A energia transferida por essas terapias tem frequências muito diferentes daquelas medidas pelos equipamentos convencionais de detecção. Por mais incrível que possa parecer, essa energia das dimensões superiores foi prevista pela famosa equação de Einstein, E = mc2.

Este livro também foi escrito para transmitir a outras pessoas algumas das coisas que aprendi com as minhas pesquisas ao longo dos últimos onze anos. Penso ter alcançado uma nova síntese num campo que muito necessita de alguma espécie de base teórica sobre a qual possa ser erigida uma nova ciência dedicada à cura e à compreensão das doenças humanas. Este livro talvez venha a estimular reflexões ulteriores a respeito da saúde e da doença humanas, consideradas de novos pontos de vista. Eu o considero uma espécie de guia dirigido aos exploradores de uma nova fronteira da ciência. Eu tenho o mais sincero desejo de que, tanto entre o público em geral como no âmbito das diversas comunidades médicas, haja pessoas que lerão este livro com a mente aberta. O livro contém muitas idéias radicais e nem todas encontrarão abrigo na mente de todos os leitores. Como no caso de qualquer livro, eu espero que o leitor examine o que escrevi com uma atitude despida de preconceitos, embora crítica, aceitando as informações ou conhecimentos que lhe pareçam verdadeiros. Não existe nenhum livro que tenha todas as respostas. Este certamente é um modelo de transição que aguarda o momento de ser ampliado, modificado e reestruturado em virtude do surgimento de novas evidências experimentais.

A questão fundamental aqui é a validação experimental. O que se precisa realmente é de um centro de pesquisas multidisciplinar que possa estudar os componentes do modelo que descrevo em detalhes neste livro. Há muito tempo que imagino um centro de pesquisas, nos moldes da Clínica Mayo, no qual as várias dimensões do fenômeno da cura pudessem ser estudadas num ambiente onde se fizessem pesquisas acadêmicas. Nesse centro trabalhariam profissionais de todas as áreas da saúde (médicos, enfermeiros, pesquisadores de diversas especialidades) e também acupuntores, curandeiros, herboristas, diagnosticadores clarividentes, engenheiros, físicos, químicos e muitos outros. Haveria uma equipe multidisciplinar que poderia planejar experimentos destinados a medir as energias sutis da função humana e observar como elas são afetadas pelas diferentes modalidades de cura. O centro seria dotado de todas as espécies de tecnologias de diagnóstico, desde a eletroencefalografia e a formação de imagens por ressonância magnética até técnicas menos convencionais, como o monitoramento por eletroacupuntura. Seria mobilizada uma grande variedade de recursos para tentar compreender a natureza básica da cura e a eficácia potencial das diversas modalidades de cura vibracional apresentadas neste livro ou em outros lugares.

O centro seria um local que médicos e curandeiros de todas as correntes e especialidades visitariam não apenas para oferecer sugestões relativas ao planejamento dos experimentos, mas também para ensinar uns aos outros as suas diversas habilidades curativas. Seria um lugar para o qual os próprios curandeiros acorreriam para aprender e para serem curados. À medida que as diferentes modalidades de cura tivessem a sua eficácia comprovada por estudos limitados, seria dado início a testes clínicos numa escala mais ampla por intermédio de vários centros de tratamento clínico afiliados. Todas as pesquisas seriam cotejadas e organizadas através de uma rede de computadores, o que facilitaria muito o funcionamento de uma rede constituída por diversas organizações. Os centros afiliados teriam acesso a um arquivo atualizado das pesquisas de interesse clínico através de terminais de computadores. Esse centro divulgaria suas pesquisas por meio de um periódico próprio que, esperaríamos, viria a ser reconhecido como uma fonte acreditada de referências que pudessem ser citadas em revistas científicas. Assim, seria eliminado o principal obstáculo que impede a divulgação das pesquisas na área da cura vibracional entre a comunidade cientifica Curiosamente, muitas das modalidades de cura discutidas neste livro frequentemente são mais baratas e consideravelmente menos tóxicas ou arriscadas do que os métodos clínicos e cirúrgicos convencionais. Haverá possibilidade de uma grande redução nos altos custos da medicina caso os médicos comecem a incorporar as terapias alternativas ao cotidiano do exercício de sua profissão. Eu não advogo a supressão total do uso de drogas e da realização de cirurgias. Todavia, a eficácia das tecnologias médicas atuais poderia ser significativamente aumentada através de terapias alternativas complementares. Quando os métodos de cura vibracional tiverem se desenvolvido a ponto de poderem oferecer, de forma reiterada e consistente, opções terapêuticas que as drogas e as cirurgias não podem proporcionar, então começaremos a testemunhar o abandono em massa dos métodos convencionais de tratamento. Embora no futuro os remédios homeopáticos e as essências florais talvez sejam reconhecidos como úteis no tratamento de várias doenças crônicas, eu ainda recorrerei a um bom cirurgião vascular para cuidar da ruptura de um aneurisma aórtico.

A questão é que precisamos começar a estudar os métodos alternativos de cura pelo que eles podem nos ensinar a respeito de nós mesmos enquanto seres espirituais em processo de evolução, e também pela ajuda que possam nos proporcionar no tratamento de enfermidades contra as quais a medicina ortodoxa pode fazer muito pouco. O meu desejo é o de que as pessoas examinem o conteúdo deste livro com uma atitude crítica, porém aberta e que, espero eu, adquiram uma melhor compreensão de si mesmos enquanto seres multidimensionais com um ilimitado potencial de cura e crescimento.

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